Zilo e Zalo
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Alma Aventureira

Zilo e Zalo


Aventureira, o teu destino é viver sofrendo
Aventureira, o teu destino é viver vagando
Teu ex-amante em outros braços está vivendo
E tu sozinha no mundo vive penando

Eu sempre quis pôr em tuas mãos a felicidade
Lhe entregando todo o carinho e meu puro amor
Mas tu zombaste de toda a minha sinceridade
E por castigo está sofrendo a mesma dor

Vai, segue amargurada
A cruel jornada que a sorte traçou
Hoje choras de saudade
Da felicidade que teve nas mãos e abandonou

O teu martírio será suplício a vida inteira
Lembrando sempre de um infeliz que tanto te amou
Tu recusaste por ter a alma de aventureira
E hoje sofre porque o destino te condenou

Eu não escondo que já chorei por culpa tua
Jamais esqueço o cruel desprezo que tu me deste
Hoje eu te vejo abandonada a vagar na rua
Pagando caro o grande mal que tu me fizeste

Vai, segue amargurada
A cruel jornada que a sorte traçou
Hoje choras de saudade
Da felicidade que teve nas mãos e abandonou

Composição: Sebastião Ferreira Guimarães, Luiz de Castro

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