Zé Geraldo

Dona

Zé Geraldo

Cidadão


Dona das tardes sombrias do início de março

Que amortece a caída das folhas do outono
Dona da estrada de terra que abraça os meus passos
E do fio que tece a rede que embala

Que embala o meu sonho
Faz do meu canto de saudade

um acalanto na cidade

(Faz do meu canto de saudade

um acalanto na cidade)

Dona do amor que aquece as noites de inverno

Faz o vento soprar em pleno verão

Dona que faz do meu pranto um sorriso eterno

Leva o barco da vida pros mares mais calmos
Leva os sonhos nas mãos


Dona que traz no semblante a expressão do meu verso

Dona da força que altera um placar adverso
Dona do anteprojeto que traça e define o meu ponto
futuro

Dona da lei que abole a vergonha do muro

Oh Dona

Que consegue fazer transbordar o meu peito

com o ar puro da serra

Oh Dona

Da palavra final do último ato

Do acordo de paz entre os homens da terra

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