Zé Fortuna & Pitangueira

Vestido Branco

Zé Fortuna & Pitangueira


Daquele vestido branco
Que ela vestiu no momento que o destino nos uniu
Só restou um velho retrato
Quando numa noite fria com outro homem ela fugiu

E levou cobrindo o corpo
Aquele vestido branco que marcou nossa união
E entre as noites do pecado
O vestido foi rolando
Com seu corpo se acabando pelo mar da perdição

Quantas vezes casualmente
Vi cruzar em meu caminho a mulher que eu tanto amei
Com o vestido esfarrapado
Já não era mais branquinho como quando me casei

Vendo ela eu recordava
Uma igreja pequenina e em frente o altar nós dois
E ela com o vestido branco
Era um anjo de pureza
Hoje é apenas uma sombra do que no passado foi

Numa triste noite fria
Ouvi um grito de agonia lá num banco de jardim
Corri pra ver o que era
Vi o meu amor que tinha em sua vida dado fim

Tinha os dois pulsos cortados
Por cansar-se deste mundo onde só viveu ao léu
E aquele vestido branco
De sangue estava banhado
Como nós uniu em vida foi com ele para o céu

Composição: José Fortuna, Pitangueira

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