Zé Fortuna & Pitangueira

Dois Destinos

Zé Fortuna & Pitangueira


Nasceram no mesmo hospital
Uma menina rica e um menino pobre
Porém o conde orgulhoso
Queria um filho homem pra herdar seu sangue nobre

E deu dinheiro à enfermeira
E sem que as mães soubessem trocaram as crianças
E assim mudou-se dois destino
Foi o menino pobre quem herdou a herança

Cresceram naquela mesma rua
O moço frequentando as melhores escolas
Enquanto a moça pobrezinha
De porta em porta ia vivendo de esmolas

E quis a sorte caprichosa
Que os dois se apaixonassem para provar ao conde
Que existe acima das riquezas
O amor puro e sublime que o ouro não esconde

Casaram contra o gosto do conde
Que muito indignado expulsou-os da herança
E os dois ficaram na pobreza
Porém ricos de afetos, de amor e de esperança

E logo os dois se enriqueceram
Enquanto o velho conde ficou pobre, sem nada
E veio morrer naquela casa
Aonde os dois destinos seguiam a mesma estrada

O conde chorando arrependido
Confessou comovido na derradeira hora
E disse pra moça soluçando
Você é minha filha e não a minha nora

É este um exemplo verdadeiro
Aos pais que só desejam primeiro um filho homem
Se esquecem que a cor do sangue é a mesma
E as filhas também levam seu mesmo sobrenome

Composição: José Fortuna

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