Zé Fortuna & Pitangueira
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Adeus Papai Adeus Mamãe

Zé Fortuna & Pitangueira


Adeus papai e adeus mamãe
Qual uma ave que sai
Do ninho que ela nasceu
Eu saio de vossos braços
Para trilhar passo a passo
A sina que Deus me deu

Um pedido vou deixar
A quem por mim perguntar
E a todos os amigos meus
Que eu fui sem me despedir
Temendo não resistir
A hora triste do adeus

Guarde bem meu violão
Colega de solidão
Que sofreu junto comigo
Nas noites enluaradas
Nas saudosas madrugadas
Foi ele o melhor amigo

Meu canário seresteiro
Que eu mesmo fiz prisioneiro
Para ouvir ele cantar
Só depois que eu for embora
Abra a porta da gaiola
E deixe ele voar

Feche meu cão policial
Para que o pobre animal
Não veja quando eu partir
Solte ele no instante
Que eu estiver bem distante
Pra ele não me seguir

Não chore mamãe, não chore
Eu vendo o pranto que corre
Sobre o seu rosto divino
Chego perder a coragem
De seguir essa viagem
Para cumprir meu destino

Desce a noite silenciosa
Cai o sereno nas rosas
Surge a Lua lá na serra
Mamãe, vou partir agora
E quando raiar a aurora
Eu estarei noutras terra

Adeus, oh! terra querida
Onde eu tive nesta vida
Os primeiros sonhos meus
Adeus serras e campinas
Rios de águas cristalinas
Papai e mamãe, adeus

Composição: José Fortuna, Barrinha

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