Yang NSY
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Lago do Dragão Azul

Yang NSY


Infinidade de equilíbrio
A vida me fez lírico
Empírico, cítrico, mítico
Falem o que quiser
Essa é a realidade que eu sobrevivo
De um morto vivo

Komodo nas metáforas
Resiliência em áspora
Dando vida a gargolas
Ligeiro igual legolas correndo léguas
Teorias paralelas
Em meio tantas fábulas
Rimando minhas pérolas
Decaindo em lastimas
Gênesis do raciocínio
Apocalipse sem um pingo de lágrima
Pode me xingar, falsos não me atingem
Meus versos já infligem em quem só finge
Ser essa imagem onde tentam achar direção
Mas não dirigem
Esse mar mediterrâneo
Afogado em contemporâneo
Esquecem que no subterrâneo
Existem descendentes
Gente matando gente pra ser gerente
Esquece os entes quando o bolso
Se torna reluzente
Sou um agnóstico rente
Ao que me propuseram
Um crente que não é crente
Igual escórpião de coração sub zero
Meus debates te geram dúvidas
Por isso componho músicas
Pra que a realidade lúdica
Seja menos rústica
Mestre me denominaram
Principalmente os que me enfrentaram
Notaram que minha mente
Está a frente dos que se padronizaram
Pode colocar esse som
Como 616 da geração que só critica o ruim
E não enaltece o que acha bom

Infinidade de equilíbrio
A vida me fez lírico
Empírico, cítrico, mítico
Falem o que quiser essa é a realidade
Que eu sobrevivo, de um morto vivo

É, mais um ano se passou
Muito se revolucionou
Mas e o cérebro de muitos não se adaptou
Vivemos a utopia
Serei a cronologia de quem lapidaria
Meu talento depois da morte
Esquece o corte, pois a cena tá triste
Só morte e o sonho do moleque
É roubar um carro forte
Ainda somos a voz, de quem não foi ouvido
Principalmente ultimamente
Que eu não tenho dormido
Só temido, que continuemos reprimidos
Enquanto uns 2 mudam o mundo
10 Ficam deprimidos
São só estatísticas
Metafísicas
Elípticas do ciclo social
Esqueça do visual e sei que vocês
Só levam o rap no fone pra escola
Pois esse é o melhor material
Guardo milhões de poesias no palácio mental
Essa daqui é a verdadeira literatura marginal
Esqueci de ser cordial
O inferno é celestial
Até porque segundo o livro das fadas
Deus criou o bem e o mau
Estou febril com pólvora
Complementando o pavil
Enquanto você esta orando
Eu estou ajudando quem esta com o olhar vazio
Sua mente é um contêiner
Onde eu despejo meu entulho
Enquanto houver mentes caladas
Eu vou fazer muito barulho!
Meu peito quase ficou desfuncional
E eu nem poderia recolher meu mel
Renascimento da literatura é fundamental
O dragão desce ao lago rugindo do céu
Azul, já estou full nessa dimensão
E ser réu é esmagador
Como obeliscos na escuridão
Já estou maior que a imensidão
Entra nessa missão
Apollo, dobrando os pólos
Mentalmente limitados
Blocos de luz desconfiguraram seus miolos
Pois sentimentos
Os transformam em desequilibrados
Fatos que me levaram a conclusão
Enquanto houver matemática vai existir divisão
A não ser que a mente eleve seu ser
E você alcance a resposta da questão
Cabe a você acreditar na crença ou evolução
Viver uma vida cética
Ou um químico louco que achou sua solução!

Infinidade de equilíbrio
A vida me fez lírico
Empírico, cítrico, mítico
Falem o que quiser essa é a realidade
Que eu sobrevivo, de um morto vivo

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