Infinidade de equilíbrio A vida me fez lírico Empírico, cítrico, mítico Falem o que quiser Essa é a realidade que eu sobrevivo De um morto vivo
Komodo nas metáforas Resiliência em áspora Dando vida a gargolas Ligeiro igual legolas correndo léguas Teorias paralelas Em meio tantas fábulas Rimando minhas pérolas Decaindo em lastimas Gênesis do raciocínio Apocalipse sem um pingo de lágrima Pode me xingar, falsos não me atingem Meus versos já infligem em quem só finge Ser essa imagem onde tentam achar direção Mas não dirigem Esse mar mediterrâneo Afogado em contemporâneo Esquecem que no subterrâneo Existem descendentes Gente matando gente pra ser gerente Esquece os entes quando o bolso Se torna reluzente Sou um agnóstico rente Ao que me propuseram Um crente que não é crente Igual escórpião de coração sub zero Meus debates te geram dúvidas Por isso componho músicas Pra que a realidade lúdica Seja menos rústica Mestre me denominaram Principalmente os que me enfrentaram Notaram que minha mente Está a frente dos que se padronizaram Pode colocar esse som Como 616 da geração que só critica o ruim E não enaltece o que acha bom
Infinidade de equilíbrio A vida me fez lírico Empírico, cítrico, mítico Falem o que quiser essa é a realidade Que eu sobrevivo, de um morto vivo
É, mais um ano se passou Muito se revolucionou Mas e o cérebro de muitos não se adaptou Vivemos a utopia Serei a cronologia de quem lapidaria Meu talento depois da morte Esquece o corte, pois a cena tá triste Só morte e o sonho do moleque É roubar um carro forte Ainda somos a voz, de quem não foi ouvido Principalmente ultimamente Que eu não tenho dormido Só temido, que continuemos reprimidos Enquanto uns 2 mudam o mundo 10 Ficam deprimidos São só estatísticas Metafísicas Elípticas do ciclo social Esqueça do visual e sei que vocês Só levam o rap no fone pra escola Pois esse é o melhor material Guardo milhões de poesias no palácio mental Essa daqui é a verdadeira literatura marginal Esqueci de ser cordial O inferno é celestial Até porque segundo o livro das fadas Deus criou o bem e o mau Estou febril com pólvora Complementando o pavil Enquanto você esta orando Eu estou ajudando quem esta com o olhar vazio Sua mente é um contêiner Onde eu despejo meu entulho Enquanto houver mentes caladas Eu vou fazer muito barulho! Meu peito quase ficou desfuncional E eu nem poderia recolher meu mel Renascimento da literatura é fundamental O dragão desce ao lago rugindo do céu Azul, já estou full nessa dimensão E ser réu é esmagador Como obeliscos na escuridão Já estou maior que a imensidão Entra nessa missão Apollo, dobrando os pólos Mentalmente limitados Blocos de luz desconfiguraram seus miolos Pois sentimentos Os transformam em desequilibrados Fatos que me levaram a conclusão Enquanto houver matemática vai existir divisão A não ser que a mente eleve seu ser E você alcance a resposta da questão Cabe a você acreditar na crença ou evolução Viver uma vida cética Ou um químico louco que achou sua solução!
Infinidade de equilíbrio A vida me fez lírico Empírico, cítrico, mítico Falem o que quiser essa é a realidade Que eu sobrevivo, de um morto vivo