Verso 1 - stga

A elite da escória, contando a própria história
Quem não é visto, não é lembrado
E se não muda, é esquecido
Investimento dos louco é sem comprovante nem recibo
Sem patrão, então deixa que eu mesmo decido

"savida" não é fácil, não vem se candidatar
Não tem patrão, então não tem ninguém pra te pagar
Eu tô falido, tô fudido, sem din pra instrumental
Sem equipamento de proteção individual

E eu... faço meu corre porque perna é pra quem tem
Tomo um porre pra ficar bem chapadão
Fumo um verde pra ficar um pouco zen
E o mesmo verde serve pra reflexão!

O sol bateu cartão, a lua trampa em hora extra
O tempo passou
E a noite virou uma ninfeta que não presta
Angústia é preço que se paga pela lucidez inteira
As "vez" ela acaba tacando cupim na própria madeira

Cola o "giroflex", eu fico mais puto que pasmo
Policial "pego" já tá virando pleonasmo
Tremedeira já no ato, papo cheio de sarcasmo
Curte tanto o sofrimento que vê a cena e tem orgasmo

Bandejas de oportunidade entregue pela madrugada
Aja com sagacidade, pegue e não pague nada
Enchendo a pança, entupindo substância
Dance a dança. fantasias futeis
Dessa fita eu quero distância

E é ordem e progresso pra manter um coletivo
Humildade e manifesto faz rap positivo, e ativo
Revolução faz enxergar
Que políticos e fraldas são trocados pelo mesmo motivo
O odor permanece e afeta o olfato
Os discursos sempre mais embaraçados
Do que os pelos do meu saco

"não enche o saco, lambe saco, péla-saco
Quando sacas, também saco, e seu psico vai pro saco"

Verso 2 - mister giba

Licença faz favor, o rap tá no ar
Mister giba, wiu memo e stga
Vindo de lá, das ruas de sorocaba
Onde tem talento e talento aqui não acaba

Se é pra chegar com peso, tudo bem
Vários colam rimar, batalha aqui tem
red label também, geral fica zen
Se tiver fumaça liga nóiz "a esquadrilha"
Na contenção bem vagabundo a crew é minha família

Beija flor da noite, sou assim com as biatch
Vim pra fazer clássico, não pra fazer hit
Tô no corre e não paro ouvir besteira
Sim, eu tô nas pistas de sexta a sexta feira

Buscando meu lugar, fazendo o máximô
Nosso foco vive, a gente não parô
Compondo, criando, vários sons bolado
Interior em movimento, nunca parado

Refrão

Não enche o saco, lambe saco, pela-saco
Quando sacas, também saco
e seu psico vai pro saco! plow plow

Não enche o saco, lambe saco, péla-saco
Quando sacas, também saco, e seu psico vai pro saco


Verso 3 - wiu memo

Mais uma vez com as rimas no pente
fazendo repente, o grave faz "boom"
Batida potente, rolê "consciente"
fazer "um" pra mente, colar no shogun
Os mano da mesa aposta e bebe, tio
outros jogam sinuca
Flocos no beat faz bumbo e o clap
eu faço meu rap, já cola muvuca

Pra mim uma dose de "jack (daniels) "
pra eles um beck, uma lata de jet, e só
No muro eu deixei minha tag
os "home" me segue, mas já muquiei os b. o!
É sabadão, nessa sessão só os louco de cachaça
Estilo "senhor da manguaça"
desgraça, a chuva não passa

"enquanto a chuva cai" o que importa
é firmar o compromisso
Ligar o zap pra mostrar "a importância disso"
Até logo mais, que eu fiquei pra trás
pra pegar umas "red (label) " na casa do giba
Rolê pirado com meus aliado
lado a lado já desde as antiga

Chegando lá vi o stga no banco
Colou de black no black, mas voltou de back
era festa do branco
Não aguentou e gorfou, e o mano deu pra trás
Eu continuo a poesia
porque o beat é bom demais... então


Refrão

Não enche o saco, lambe saco, pela-saco
Quando sacas, também saco
e seu psico vai pro saco! plow plow

Não enche o saco, lambe saco, pela-saco
Quando sacas, também saco, e seu psico vai pro saco