O que muros pichados têm pra me dizer? Os outdoors da minha cidade têm pra anunciar? E o semáforo vermelho no entardecer O que as paredes do meu prédio têm pra me contar? Que gostaria de expor o que vou esconder? E as fotos sensuais de tu eu devia revelar? Por que é sempre mais verde o tapete do outro Ap? O que as paredes do meu prédio têm pra me contar?
Mundo jaz, eu ouço blues Dezembro de Sampa, dois céus azuis No ponteiro dez, sobre o Todeschini Tem profundo jazz, tem solo de Jimi, mas
tem que ser mútuo o jogo do coração dinheiro é mudo e não muda essa condição Andar da zona sul também tem solidão Altos andares, berço da solidão
Altos andares, berço da solidão Foi na escala dessa guitarra que no deslizar caí na lembrança olhos verdes "50 tons de esperança" No quinto andar, particular farra E hoje
Eu verifico que não tenho par, nisto tudo, neste mundo
Constatando a ausência do meu par sob o olhar de São Paulo, que vibra a nos ver são dois fãs, um par, terra da garoa Ritmo na poesia de Fernando Pessoa Mood Fall in Love, caio em tentação assim como as folhas de outono, estação Meu amor e cores, mas não é primavera E na Tv a cores, a manchete
O que adianta ser durão e o coração ser vulnerável? Agora eu sei
Eu não valia a declaração que eu fiz pra você Os outdoors são exagero do que foi flertar Todo sinal é seu batom pra eu nunca esquecer Respostas se as tais paredes pudessem falar Aos quatro cantos contariam sobre mim e você As suas fotos é melhor eu monopolizar Complexo de vira lata dominou você Fomos da Vinci com Sp a nos emoldurar
Pelos melhores dias de nossas vidas... o que ficou pra trás O nosso gold times... que não volta mais