Vivendo a contracultura Sob pressão a estrutura Determinado, com bravura E uma dose de loucura Vem munido de armadura Pra mudar essa vida dura Pra alguns é revolução Submergir à ditadura Água mole em pedra dura Tanto bate até que fura E pra mente sem censura O som da moda é uma tortura O que norteia tem ar de imundo Corrosivo o nosso mundo Proponho reflexão, pós momento de leitura Uma reformulação, no país e na cultura
Grupo Estado Islâmico, destruição e pânico Prejuízo muito sério Por todo Oriente Médio Síria, Gaza, Israel vivendo num mar de fel E no Rio de Janeiro assassinato o tempo inteiro Tá faltando segurança Sobrando desconfiança O pobre, prisão perpétua O rico, paga fiança Não entro nem na questão dos roteiros do Senhor do que já sofreu o moleque do status que tinha o doutor Mas o que é inaceitável arde como fogo em brasa O menor portava faca e o doutor que pedalava pela orla da Lagoa, onde a noite já foi boa nem pôde voltar pra casa
Ataques se multiplicam Se prolifera o mal O menor lá de Manguinhos virou capa de jornal Vida à margem do governo mês de maio, quarta-feira E uma vida dada em troca de uma bike e uma carteira! Que merda de troca é essa? Isso não me representa! E as câmeras do posto filmaram aquela cena Menor suspeito detido Mas a impunidade impera Já cansado, questiono Quando virá nova era?
Era de um mundo melhor de paz e prosperidade E trilhar o caminho da cura da sociedade