Wellington Braza
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De Onde Eu Vim

Wellington Braza


Eu vim de lá dos barracos de madeira
Das vielas, das trincheiras
Vim de lá pra te mostrar
Que nem todo preto e ladrão
Nem todo truta e irmão

Isso eu posso comprovar
Aqui aprendemos na marra, na luta diária
Sem milho nem falha não atravessa na ideia não
Cê vacilou desceu, não deu valor perdeu
O seu espaço só começa onde termina o meu

Pique dona Ivone Lara eu vim de lá pequenininho
E aprendi que pra chegar tem q ser no sapatinho
Devagar, devagarinho pra não causar intriga
Aqui é tudo na surdina sem chamar atenção de Zé povinho
A disciplina se aprende desde criança
pra não atrapalhar o bonde se não manja nem entra na dança
Fica de canto se ponha no seu lugar
Não é porque um tá mandando que você pode mandar
Tem que saber chegar, respeitar os mano pra
O respeito mútuo você conquistar
Quem quer chega e faz quem não quer copia
Será um eterno seguidor que segue só as pegadas na trilha
Aqui não, abrimos novos caminhos
Em qualquer lugar nós nos sentimos passarinhos no ninho
Truta, e muito aprendizado
E Só quem vem de lá tá ligado

Eu vim de lá dos barracos de madeira
Das vielas, das trincheiras
Vim de lá pra te mostrar
Que nem todo preto e ladrão
Nem todo truta e irmão
Isso eu posso comprovar

Aqui aprendemos na marra, na luta diária
Sem milho nem falha não atravessa na ideia não
Cê vacilou desceu, não deu valor perdeu
O seu espaço só começa onde termina o meu

Nós não chora pitanga, nem pelo leite derramado
Ou arregaça as mangas ou vai pra lona mano nocauteado
A regra e clara aqui se faz aqui se paga
Malandragem vem das ruas e ela não aceita falha
Sorriso estampado na cara, vitória cravada vencemos a luta
Bloco comprado, cimento na bala, amanhã já levanta a estrutura
Ando com a fé carregado de axé
Porque sei que é a única que não vai falhar
Patuá no peito é meu escudo salve Oxalá
Os Orixás que nos protegem
as coisas ficam ruim nós ajoelha e faz uma prece
Nós quer ouro, nós quer viver bem
Sentar numa roda de parceiro contando nota de cem
Mas cuidado, confia desconfiando
Aperto de mão confunde pelas costas ficam te julgando
Eu não preciso fingir nem criar trama
Eu faço parte dos que vivem em corpo e alma o nego drama

Eu vim de lá dos barracos de madeira
Das vielas, das trincheiras
Vim de lá pra te mostrar
Que nem todo preto e ladrão
Nem todo truta e irmão

Isso eu posso comprovar
Aqui aprendemos na marra, na luta diária
Sem milho nem falha não atravessa na ideia não
Cê vacilou desceu, não deu valor perdeu
O seu espaço só começa onde termina o meu

Letra enviada por Wellington Braza Oficial

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