Vulgo Invasor Eu troquei a cocaína Pela caixa e o bumbo Se eu for preso pro rima Minha mina manda jumbo
Vou da valor em vida Pra quem corre junto É o bonde dos moleque zika Que não foi preso e nem levou chumbo
Eu não sou o Cv Eu não sou os Pm Não sou o Pcc Nem o Fdn
Eu nunca fui o crime Também não sou o creme Sou só um eleitor Que não votou no Temer
Primeiramente pau no cú dos Dória Vulgo Invasor made in Califórnia Fazendo história, to junto com os louco No pé do morro grafitando minha vitória
É Rap de quilombo Não Rap de Colombo Criado a polenta E não Mc Combo
Me levantei do tombo Com as enxada no ombro Agora olha pra "noiz" Os neguinho ta como?
Cê sente nojo em ver os preto bem Cê sente raiva em ver os pobre bem Você queria ver "noiz" passando na Tv Com uma madame, um bebê e um playboy de refém
Buia Kalunga Abstinência pra mim é falta de beat Tava na nóia, Invasor me chamou pro feat Ei, Kalunga, cê quer ficar bem loko então fique Se essa porra virar crime, então trafique
Essa era da boa, hein? Põe dessa pra mim, negô Mais um pouco cê voa, hein? Mais alto que o condor
Analisa bem a paisagem Que aí sim eu vi vantagem Chapado de Rap, "noiz" brisa memo, mas num é viagem
Sem guelas, longe dos pelas Quero distância de quem bate panelas Entre coxinhas e mortadelas Pretos viram presunto em becos e vielas
Elas, que seguram todo o B. O Enquanto a pasta base vem no Helicoca, Perrellas Ó que belo paletó Mas nesse caso um de madeira ficaria melhor
Botas fazem peso na terra Pés descalços morrem na guerra, guerra A mira do tira só berra Mira e me erra, erra
E o Datena esperava mais um click, clack Só que dessa vez o som é mic, check Esse é o nosso crime, cometemos o Rap Eu tô fazendo apologia, incentivando os moleque
Cuidado com a química moleque Melhor o green, só não baba no beck Prefiro à vista, melhor do que cheque Fazer dinheiro com as track
Raphão Alaafin Tanta coisa pra se fazer Que era melhor não fazer nada Não confia em mim em falas Nem em parça de parças
Me diz chapa No que eu torno agora opção Eu só tento disfarçar Manter um padrão, parecer normal na claridão
Tento, anoto tudo Pra não esquecer que eu domino o momento Eu treto comigo mesmo, não domino Várias vezes eu perco
O padrão é uma ilusão Eu sempre com uma nova versão Não consigo repetir essas rimas Eu mudo a cada segundo na gravação
Gosto de possibilidades que posse Com elas eu posso seguir Depositaram fé em mim E eu sem fé, pronto pra retribuir
Essa é a minha cerimônia de posse E hoje acordei com muita fome As pessoas ficam mudas e eu de fone Fingem saber meu nome
Não escolhi dinheiro Escolhi a história, escolhi a glória Dinheiro vai, história é poder Dinheiro é só nota que eu uso pra gravar minhas notas
Na Rec livre, livre, livre, livre Pra fazer história Você é do rebanho eu sou da matilha My nigga, não fique puto é o que fica pra história
André Sagat Nascido e criado na norte de sampa Tô bem a pampa levo a estampa Dos malokêro que segue na rima E não deixa os muleke tratar mal as mina
Seja na minha, ou em outra quebrada Não vou querer saber de nada Se der mancada A banca te ensina o jeito de tratar a mulherada
É o certo pelo certo tiozão! Nem vem querer pagar de malandrão É melhor ficar esperto senão Cê vai sofrer pra ajustar no padrão
André Sagat sempre preparado pro combate Não tem debate Pros alfaiate que vem e me mede É com pocas idéia aqui noiz abate
Não tem empate Já que a meta foi sempre vencer na vida Mostro a saída De como não se tornar mais um refém da bebida
Além da torcida e da letra agressiva Eu faço o que posso pela massa iludida A felicidade vai ser devolvida E pros cú que falhou raiva na medida
O problema é Brasília Contra quem tá andando de fusca Se for pra guerrilha A forma da busca maluco vai ter que ser brusca
Já que a pilantragem ofusca E mancha o letreiro da nossa bandeira A primeira missão é mostrar pra esses puto Que daqui pra frente não tem brincadeira mais
Arnaldo Tifu Foram me chamar, demorei pra chegar To aqui o que que há Lil Tif no feat, Móck no Beat Põe no repeat pra esbagaça
Cachorro loco na hora Rush Derrubando retrovisor Skate é quique rap é punch Vulgo invasor convoco
Sagat, Buia Kalunga e Raphao Alaphin Não é Aladim, sim sim salabin Mas se desejares Rap Faço a magia, Corta pra mim
Rima a munição, o microfone um rifle Não queira encarar o açougueiro em um beef Trago um vasto dialeto, esse prato predileto Cuidando do Rap igual gestante cuida do feto
Desaba o teto quando o grave estremece Coloquei tanta fé nesse corre que até ateu fez prece 1997 nos palquinho de quermesse Compondo histórias de vidas pergunte a quem conhece
25 horas por dia Sem ócio Hip Hop meu negócio Caneta e papel meus sócios Rap na mente, na alma no sangue e nos ossos
Fé em Deus tudo nosso Faço o que posso Pra depois que eu morrer encontrarem Música até nos meus ossos
Thig Eu quero muda o cenário das rimas E das quebradas Os muleke me tromba Ai Thig ainda não mudo nada
Os caras ainda enquadra (Vai, vai, vai mão na cabeça cadê a moto?) Eu acho que o sistema Tem um controle remoto
E memo assim ó Eu vejo que eles tomaram um atropelo Hoje noiz orgulha da quebrada Da cor cabelo
É só se fazer uma retro Pretos e pretas no metro É Crespo pro ar delicia de olhar Bagulho avanço
Eu tô numa fase Que eu não aturo mais os pessimistas Xô fala pro ce Na moral não roba minha briza
O pior é o que não morre E só agoniza O mundão tá aí vai procurar vence Então se agiliza
Minha visão é 3d 4k Coruja e águia A egrégora da crise Nunca deixa os meus plano páia
Anoto a placa não né Só chama que vô Da um corte aqui nessa colab Junto com o invasor
No toque da nave Eu to sempre chave Na sua cidade Falando a verdade que noiz não pode te medo de prosperidade
Sou um código de barra Bem malandreado Se perguntam meu partido Eu digo que é o partido alto
Composição: Vulgo Invasor - Buia Kalunga - Raphão Alaafin- André Sagat- Arnaldo Tifú- Thig