Viviane
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Serenata A Chuva

Viviane


Chuva,
ManhĂŁ cinza
Guarda-chuvas
Ele e ela abraçados caminham
Sobre o teto do guarda-chuva
Que os guarda
Pelas ruas vĂŁo
Com a vontade de voltar
Ao branco dos lençóis

Chuva
ManhĂŁ cinza
Guarda-chuva
Esse objecto prosaico
Que ĂĄs vezes se vira com o vento
Torna-se objecto de poema
Pelas ruas vĂŁo
Com a vontade de voltar
Ao branco dos lençóis

Talvez o amor seja tudo amar
Sem excepção
Talvez o amor seja tudo amar
Sem excepção

Dizer também como a chuva é doce
Neste dia de verĂŁo
Como o amor Ă© belo, ao sentir a chuva
Sim, como ela se eleva no ar
E as frases se colam ao longo da estria
No interior da pele, o poema mudou
Desde que entraste
No guarda-chuva esquecida
Ao canto do armĂĄrio

Talvez o amor seja tudo amar
Sem excepção
Talvez o amor seja tudo amar
Sem excepção

E eu que nunca uso guarda-chuva
Assim incondicionalmente este poema

Composição: Rosa Maria Brochado Alves

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