Eu na quebrada, paro em frente a quadra E vejo uns pivete brincando e dando risada Um deles num lampejo de gênio em segundo Dixava habilidade dando cana em todo mundo Daí fico pensando nos talento que aqui tem Que são ignorados pelo olhar de quem De quem e o predador nessa selva de concreto Que enterra nossos sonhos, nossos planos e projetos Futuro e incerto, mais eu sigo andando Entro no busão e vou no biriri rimando Olho na carteira, e vejo uns trocado Tá vazia que nem São Paulo em feriado Mais demoro vamo ai pra realizar O sonho do moleque Diademense de gravar Sem se deixar levar, por opinião contraria Isso não entope, a veia revolucionaria
Refrão Sempre ligeiro e esperto eu vou Na contramão do que me dizem Trabalhando pra que os sonhos se realizem Sem ouvir os falador ignorante Tamo aí Pensando no progresso a todo instante Assim vou Na contramão do que me dizem Trabalhando pra que os sonhos se realizem Mais na moral vou falar pra você Que tem hora que a vontade e botar logo pra
Seja pro bem ou mal Não e fácil ser real Vários sobe ao topo faz os outros de degrau Hoje isso e normal e a famosa concorrência Pra mim e covardia e falta de transparência De dez anos pra cá muita coisa aconteceu Ouço nego falar que o Rap se perdeu O Rap nunca se perdeu Não saiu do trilho mano E os cara que tão perdido E na curva tão derrapando
Quando se pega o microfone Um compromisso se assume Representa a quebra, no último volume Com entrega dedicação, muito esforço A favela quer vencer e por eles que torço Só quero ajudar passar uma mensagem Contra o sistema injetando coragem Diferente dos pilantra que só pensa em cifrão A gente segue desgovernado na contramão Assim vou