Vertin Moura

Morte

Vertin Moura

Filhosofia


Virás que eu sei, contudo encontrarás um sujeito
Cheio de má querências contigo,
De maneira que se tivesse vergonha não me levarias
Pois amo mesmo é a quem te faz oposição.

Inevitavelmente virás e, quando chegares
Que a minha luta tem feito jus aos meus sonhos

Quando vires dispa-se da tua mais bela roupa,
Pois haverá festa não para ti e sim para a vida
Acenderão os meus, seus incensos
Os mais puros vindos de minha terra

Convidem os deuses e deusas da alegria
Convidem também os poetas os loucos todos e todas
Aqueles e aquelas que não venderam suas almas ao acaso
Ao consumismo, ao conformismo.

- Ao lado do meu corpo forçadamente inerte
Um copo com álcool da mais pura carraspana
Nos meus olhos já sem brilho um par de óculos escuros,
Espelhado, para que vejam nele o brilho refletido de seus próprios olhos
Cubram meu peito com uma camisa listrada em três cores:
Preta, branca e vermelha
E minhas pernas com uma calça jeans e os pés com um par de tênis,
Mas por favor, tirem as etiquetas!

Recitem Zé da luz, Pastor, Neruda
Vejam Frida Kallo, Brenand, Rivera
Ouçam Raul e Chico, Jackson e os Beatles (Jacinto!)

Pois que venhas, mas demore a chegar.

Composição: Vertin Moura/ Jair Galvão

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