(Ty-Rap) Uma noite comum andando por aí Acendi um cigarro e sair pra fluir As idéias de uma mente braba Usurpando os pensamentos, que destrói gente fraca 0 hora dá noite ainda não é tarde Pego o último busão sem dar sinal de alarme Dois manos aparecem lá trás (Qual foi irmão pra onde você vai?) Tô por ai... Tô sem destino Procurando algo fora de risco De violência já basta o meu beco Que mata, sangra e tem suor dos negros Só quero está sozinho andar por ai Sem alguém no meu pé me dizendo pra onde ir Não vou parar de dizer o que devo senti Valeu irmão vou descer aqui
De beco em beco, vizinhos de berço De beco em beco, sem emprego (x2)
(Joss) Há! Beco com essa cara de bacana? Eu duvido que tu não tá bolso chei de grana Falô playboy, tu acha que ta jogando com quem Igual a você eu já assaltei mais de cem Essa hora é hora do filhinho ta dormindo (e a faca prateada logo foi sacada reluzindo) É só cooperar que você não vai se dar mal Passa tudo o que sê tem sem nhemnhemnhem senão vai ser seu final, se ligou na moral? O corre da noite não pode ter sido em vão Então, esvazia os bolsos e dá até a carteira que eu sei que ta aí escondida E pode ter certeza que se estiver vazia Filha da puta, tu vai me pagar com a tua própria vida
(Dueto) Sem dinheiro na carteira assim se fez Uma série de facadas sem dó Um passeio à procura de paz Se tornou num pesadelo pior A verdade todo mundo já sabe Quem ta em baixo desce, quem ta em cima sobe E o de baixo sempre sofre mais E ainda é assaltado
Cidade do caos Violência brutal Homicidas Do mesmo quintal (x2)
A luz prateada da lua Derrama um tom carmesim Eu olho pro céu toda noite pedindo Esse mal todo longe de mim... (x2)
(Ty-Rap) Caído no chão, pisoteado As pessoas desceram depois do assalto Frio, sede sem ajuda Eu só preciso de uma busca pra me resgatar desse lugar Os furos não param de sangrar Preso no meio do engarrafamento Medo de fechar olhos (e não conseguir acordar...)
Sob os meus olhos só desciam lágrimas Suplicando minha ultima lástima Por algum socorro
(Dueto) Depois de mais de uma hora apareceu A ambulância que faria a sua escolta Apenas flashs das luzes que piscavam Dos celulares das pessoas à sua volta E logo após a dor que aumentava no embalo Dos buracos do asfalto que passava Seringas carregadas de morfina Todo o ambiente tenso se apaga
Cidade do caos Violência brutal Homicidas Do mesmo quintal (x2)
A luz prateada da lua Derrama um tom carmesim Eu olho pro céu toda noite pedindo Esse mal todo longe de mim... (x2)
(Joss) Vamos analisar as feridas Pra definir o procedimento Demorou para ser socorrido Vamos minimizar seu sofrimento Pulsação baixa, hipotonia Temperatura do corpo, Fria Rim Direito perfurado Fluxo respiratório alterado Tecido de 30 do corpo Totalmente dilacerado Quase tudo da pra costurar Mas o braço direito não dá pra salvar Solicitando amputação... Paciente 384 Guerreiro... Logo essa dor terá acabado
A luz prateada da lua Derrama um tom carmesim Eu olho pro céu toda noite pedindo Esse mal todo longe de mim... (x2)
Cidade do caos Violência brutal Homicidas Do mesmo quintal (x2)