VelociCrew

Payol

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[RefrĂŁo]

Vivemos de essĂȘncia
Almas vĂŁo entrando em decadĂȘncia
Palmas e sarcasmo as consequĂȘncias
Pra continuar nesse caminho e conviver em sociedade
É preciso cada vez mais paciĂȘncia

[Filipe Fortunato]

Entre (!) : Goles, tragos, beijos e abraços
Engoles o estrago e abraças o naufrågio
Mesmo sabendo que nĂŁo HĂĄ. mar
Quem sim? Quem nĂŁo? Por que entĂŁo?
Eu sei! Ouvi! Faram que nĂŁo adianta tentar!
Sendo parta ativo
Sendo parte nocivo
Motivos paliativos
Meus versos tentam se suicidar
Ideologia e sĂ­mbolos, cartas na mesa sem certeza
Com a benção dos padres tocando fogo em igrejas
Somos lobos famintos tentando se entender
Somos a contra corrente tentando nĂŁo se perder
Gozo, vinho e fumaça
Somos filhos da desgraça
Que nĂŁo teve grandes guerra
Mas a interna desgasta
Amantes da morte burra
Renegados por Deus
O inferno Ă© agora
Pague os pecados: 'CĂȘ' cometeu!
Hoje tive uma consulta
Com meu psiquiatra
Pedi pra ele sentar e me contar todas as mĂĄguas
Disse que o homem Ă© mau
E nossa mente Ă© vasta
Que vamos pra qualquer lugar se dermos assas
E eu voei
Vi quebrar mascara de 'PlayboyzĂŁ'
Vi nariz de 'Pati' cair e despedaçar no chão
E alcancei a iluminação
Fantasmas que se vĂŁo
Assas que entram em combustĂŁo
Desde criança escrevendo versos de amor pra morte
Mas ela me deu fora
e eu sempre encontro ela nos 'Roque'
Fiz amor com minha mente
O ódio tirou pra dançar
Sigo os passos dessa dança
Ninguém vai me parar
Enquanto vomito meu Karma
Carrego minha arma
Renego meu ego e fodo com minha palavras
Porque minha escola me ensinou a rimar na distorção
Os corre "Do It Yourself"
À pĂ©, nĂŁo de 'BusĂŁo'
Essa Ă© a nova era
A era que te esfola
Homens mais, cheios de Ăłdio
Somos netos dos velhos que furavam bola

[Marcel]

E no meio do bla bla bla
Os tapas faz pla pla pla
Apanho calado pra no fim ou ouvir ratatĂĄ
Perceba a laranjada
Espere a ronda acabar
Que o maluco da quebrada falou que ia salvar
Antes de dormir eu leio a cima do espelho
Ninguém se consome por inteiro
Em preto e vermelho
E o meu desejo Ă© sair desse desespero
Mil dias depois da primeira ordem de despejo
Preso nesse ambiente por grades e cadeados
Porque o direito de ir e vir jĂĄ me foi tirado a muito tempo
E até respeito opiniÔes
Mas as decisÔes são minhas
To fora desses padrÔes
E eu nem quero que cĂȘ note
O meu desempenho
Quem ta perto sabe eu mereço a vida que tenho
E foi corrida desde o ponto de partida
O inĂ­cio ao fim quem sabe
Mas talvez nem dos 30 eu passe
Diz que tudo vai dar certo e eu espero
Mas tanto tempo depois ainda nĂŁo voltou pro zero
Diz que tudo vai dar certo e eu espero
Mas tanto tempo depois ainda nĂŁo voltou pro zero

[RefrĂŁo]

Vivemos de essĂȘncia
Almas vĂŁo entrando em decadĂȘncia
Palmas e sarcasmo as consequĂȘncias
Pra continuar nesse caminho e conviver em sociedade
É preciso cada vez mais paciĂȘncia

[Dalton]

Acelero de street pra alterar o script
Que nos que que estamos a sete palmos do chĂŁo
Satisfação, inquilino nesse equilíbrio hiíbrido
Indo e vindo nessa mundo cĂŁo
Pregado ao chĂŁo
Aos quarenta graus
ResquĂ­cios da luz me alimentando de mal
Quebrando as taças, com voz desafinada
A mente afinada palavra afiada contra a massa
Fobia de senhor feudal em caos verbal
Traumatizada natal tunder place cidade caos
E eu dando escutando vozes
Sempre me aliciando a atos piores
E eu continuo escutando vezes
E eu nem sabia de onde vinham essas vozes
Com gĂĄs pra respirar
Veneno a ploriferar
Caronte venha nos levar, vĂĄrias medusas
em cada olho em cada olhar
Na crew sem ramelar e contestar no ataque lĂ­rico
Afrontar como van gogh no topo do edifĂ­cio
Quimera no jogo dos bichos
Perigo vivido vem vindo
Na terra indĂ­cios de que sangue foi vendido
e todo indivĂ­duo Ă© cumplice de um assassino
Predadores extintos
Vivendo o destino
Sendo rendido pelo Ăłcio
Dois tragos nesse Ăłxido
E além do foco
Vejo protĂłtipos da nova matriz
E os escolhidos contradiz tudo que a orĂĄculo diz
Somos piratas com barco na garrafa
estagnados nesse chĂŁo de giz
Vida de gado, povo marcado, povo feliz
Povo feliz, povo feliz

[Marcel]
Na rua
De noite
Ligeiro
Andando
Chinelo trocado
Mente trabalhando
Andando sem medo
Colar no pescoço
Com anel no dedo
Com clipper no bolso
Taco, capuz, cap
De trança, bombeta
Acendo um ret
Paiol ou careta
Acendo no pipe
A baga morgada
Ocb king Size
No bolso Dobrada
Mochila pesada
Visão embaçada
Sigo no concreto
Movimento lerdo
É direto e reto
EntĂŁo fica esperto
Que a minha simples rima explica

VocĂȘ nunca vai estar certo
enquanto houver ponto de vista (x2)

[RefrĂŁo]
Vivemos de essĂȘncia
Almas vĂŁo entrando em decadĂȘncia
Palmas e sarcasmo as consequĂȘncias
Pra continuar nesse caminho e conviver em sociedade
É preciso cada vez mais paciĂȘncia

Mais paz e ciĂȘncia para os paĂ­s
para que nos trilhos na vivĂȘncia com seus filhos
nĂŁo estejam sempre a beira de abismos emocionais

Composição: Marcel Amorim, Filipe Fortunato, Adonai Schmitz

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