Eu sou do livro da sarça, do altar que vira fogueira Onde é a jumenta que fala pra ninguém fazer besteira Do Deus que cospe no barro, que é pra te curar da cegueira Do Deus que cospe no barro, que é pra te curar da cegueira
Sou do peixe que se engasga com missionário fujão Dos doido que taca pedra e derruba o gigante no chão De osso criar tutano lá no vale da sequidão De osso criar tutano lá no vale da sequidão
Sou do inusitado, do inesperado, a surpresa constante Confusão pra quem acha que é são, novidade a todo instante Eu sou alvo de um amor sem fim que, às vezes, penso ser loucura O perdão, redenção pro ladrão a verdade mais limpa e mais pura É isso que eu penso, é nisso que eu creio é isso que eu vivo! É isso que eu penso, é nisso que eu creio é isso que eu vivo!
A fé é imprescindível, indiscutível é enxergar invisível, realizar impossível! Com fé, vamos em frente, ninguém nos segura Realidade de vida, nossa divina loucura Antídoto, cura, divina cultura que é nua e crua! Que dá sentido à nossa existência Que influencia na essência de nossas vivências Amai-vos, é a primeira lição, amor no coração!
Eu pertenço ao evangelho que nada contra a corrente E que as tramelas do inferno não detém de tão potente Sou da louca pregação que resgata todo o que é crente Sou da louca pregação que resgata todo o que é crente
Da virgem engravidada, do salvador retirante Do José escabreado, mas que se fez confiante Sou do evangelho da graça e de um amor que é emocionante Sou do evangelho da graça e de um amor que é emocionante