Ela aprendeu a voar Realizou o seu sonho de criança Mesmo sem saber se foi bom ou ruim. Ela voou e estava de olhos fechados Não sabia se era bonito mais sabia que não voltaria mais.
As marcas na cama ficaram Dos sapatos do monstro que a dizia amar E que pra não chorar Ensinou o seu passarinho sem-asas a voar E pra quê? Se a inocência lhe era vista nos olhos.
Bela menina era aquela que voou de olhos fechados Passarinho, sufocada, machucada pelos maus tratos. E o que dizer do pai, da mãe e da madrasta. E como sempre acusado o vento que culpa alguma teve Talvez só por tentar ajudar um passarinho que não voasse Talvez por ajudar numa ajuda que nunca teve.
Palavras são ditas a todo o momento O porquê? O como? Sendo só perguntas As respostas que ninguém pode dizer, a não ser o vento.
Voa passarinho, pra bem longe de quem não te quer Voa passarinho, que sua asa a de te salvar E mesmo que a justiça não responda Sabemos que esta segura onde você agora à de estar
Passarinho perdoa aqueles que só sabem julgar Hoje você faria 6 nos 2 + 16 Mais seu nome em mim por mais que o tempo passe ficará