De águas passadas morrerá o homem de sede (e eu vivo além) uma salva de palmas ao Brasil, país das maravilhas onde tudo tá sempre bem (bem)
Guerra de fuzil terra de ninguém bala no civil sangue nas de cem velô mais à mil quanto mais cheirem almejando o Rio tipo Zeca em Xerém
Hey hey! não me torrem que eu tô zen Vi um mano de snap back que dizia: "I'm from hell" Ele era preto mas a frase em branco me dizia, me avisava, me dizia "Ninguém vai pro céu"
Não passo o pano, eu passo a bola aprendi a jogar na rua e a trapacear na escola sem usar cola meus pensamentos inversos traduzem atos in versos no dialeto eu me expresso com café expresso em excesso
Nesse processo lerdo eu falo alto mas ninguém me escuta em vez de botar a cara, baixam as calça e mostram a bunda "Brasil, um país de todos" tolos e filhas da putas "Brasil, um país de todos" tolos e filhas da putas
Verso 2 (Finn)
Tudo na vida é passageiro acendo o beck com os ratos de bueiro o tempo inteiro só no desespero cheiro sem tempero me sinto na sessão do descarrego carregando esse peso com dores nas costas enquanto o presidente aliviando suas dores com bostas propostas impostas e tu não notas Brasil se arrastando mais que minhocas
então saem de suas tocas, causem suas botas, abram as suas portas e olhem ao seu redor o crack consome o homem e o homem que vira pó óh, só! sem pena, sem dó menor baforando o loló prevendo o seu pior já se foi a esperança enquanto isso em Brasília só fazem lambança nada avança fazem a dança da cadeira amenizando a poeira de qualquer maneira tamo descendo pela ladeira
Verso 3 (Meliante)
Cada pensamento faz a noite intensa de tanto tentar lembrar perdi muito tempo se pá dei tempo ao tempo, esqueci do momento, velho tormento áudio, vídeo e a incerteza que esquina vira cruzada nem vem alargar tua pisada, fica firme e não conspira com nada
Olhares de safada me querem por tara, mentira, ouro e prata vida acomodada coca no prato, ah! drink na taça um brinde à desgraça corre o risco a parada Underdogg sai à caça objetivo nada o para
Até a tatoo perece, porque a vida se perde orações tem as preces os mares, monte dos lugares como dizem: "as coisas mais lindas do mundo" do céu azul até a profundeza do oceano longe ou perto eu sigo, insisto insatisfeito ensino o ofendido