Tá findando aqui
A poesia popular
Não venha me aplaudir,
Não sou Neruda
Nem moraes,
É...Talvez seja só...
O enredo.
Pra terminar
Como vai você?
Um ditado vou dizer...
Pra dor de um quase-amor
Te receito um grande amor
E pra terminar
Como vai você?
Pois não vou mais lhe ver
Curta-metragem em quadros
Novela que não emplacou
E acabou nosso amor
E não era...
Noite de carnaval
Não tinha temporal
Era... apenas...
E acabou trovador
E não era
Noite de carnaval
Não tinha vendaval
Era apenas
Quarta-feira normal
E porquê baby não me quer?
Porquê raios baby não me quer?
Só porque eu não sou, bom compositor?
Vá morar com los hermanos, Caetano, ou Gil
E porquê raios baby não me quer?
Não me venham sábios e suas fé
Que nem sabem de amor
Explicar-me a dor com clichês de cabarét
É e eu sou a desventura desse ator que encenei
Vá e não me trate com candura
Dei-te asas, fui a pé
Mas eu sei que um grande amor saltita quando quer
Ah! Não há! Removedor que limpe alma tenha fé