Trovo
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2mil e Vício

Trovo


A verdade é que
O mundo não se importa
Se hoje o role vai
tá bom ou nós volta
Pra casa cedo
Tenho todas as escolhas
Na minha mão
Me sinto fora de mim
Eu me sinto preso

Preso comum mas
Valorizado como
O maior fugitivo da guerra
Nessas ruas sem asfalto
Ou nas ruas com asfalto
Eu visando dar um salto
Por cima de um continente
Inteiro

Como se isso fosse a solução
Fugir pro outro lado do mundo pra tentar
Me encontrar
Sendo que sempre me encontro nas calçada
Junto as minhas pegada
Com licença pra chegar

(fé)

Me sentir vivo novamente
Como a muito tempo eu vejo almas
Muito nobres que o dinheiro já não vale
Eu vejo sons fantasiosos que não contam
Os detalhes

Eu vou botar um ponto
Esses são ossos do ofício
Eu até sinto o gosto de
Dois mil e vício

E arte é externar muito do ruim
Mas também trazer pra dentro
Muito pra ser digerido
Fazer mais do que você faz por si mesmo
E tornar ao mundo aquilo que te soa corrosivo

(fé, fé)

Eu tô enlouquecendo
Ao mesmo tempo
Emergindo com minha primeira obra
Por que se não ouvisse o grito dos beats
Guardaria holerites e um dia a vida cobra

Peço perdão por ter chegado tão tarde
Nesse universo
Eu verso minha vida e verdade
Busco regresso

E perto de tudo que minha mente
Ainda vai transformar
Tipo o poeta louco cearense
Vou fugir pro uruguai
Com a sede de secar mar

Se acalmar, tão mundano
Eu me sinto pequeno perante
Ao que eu tô mudando
E pode bater forte porque eu não tomo dano
E esse não for o fim é mais pra frente

Letra enviada por Trovo

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