Tribo da Periferia

Doce da Alma

Tribo da Periferia


Ela é tipo aquela seda que salva
tipo vinho seco que adoça a alma
Como aquela guerra que transmite calma
E o sorriso simples que merece palmas

É tipo a divisao de indecisões
O teor de uma erupção em emoções
E o caráter formado por ocasiões
E não vai ser moldado por opiniões

E o outro sou eu
O atribulado sou eu
Mas, também vem da rua
Criado sem pai, pô!
Acho que foi isso que me deixou tão sagaz, ah
Provar minha conduta, ainda é cedo demais
Mas, se hoje eu tô na guerra
É porque amanha quero paz

E no declive
Se não tiver equilibrio, é queda livre
E tipo eu sou a bala, ela é o calibre
Pá!
Eu procuro a guerra, ela decide
Se vamos guerrear

Ela é eclipse
Eu sou quebrada
Eu sou formação marginal, ela é magistrada
Sou o maluco que pula de ponta da ponte
Ela é o horizonte, e nós juntos se torna estrada
Ela é o erro na medida exata
Ela é jóia rara
Mais que o ouro, mais que a prata

E esse sem camisa
De Evoque e cordão
Que faz dessa avenida melhor emoção
É bem avançado o bagulho
É bem avançado, pô!
Faço do meu desande, minha direção!
Se eu pedir pra ela por uma balaclava, sabe o que ela vai dizer?
Dá nada!
E se eu pedir pra virar vinte madrugada, sabe o que ela vai dizer?

Ela é tipo aquela seda que salva
tipo vinho seco que adoça a alma
Como aquela guerra que trasmite calma
E o sorriso simples que merece palmas.

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