Trem do Futuro
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Revolução Das Flores

Trem do Futuro


No canto de um conto,
na rua dos espelhos
Flores reclamam
de aranhas que tecem
Pela mente uma estrada de fios
Quando surgem do frio,
na neblina do cais...

Três homenzinhos do espaço
que sugam o sol
Retalham a presa,
jogam-lhe na mesa,
Pondo num prato o coração solar
Sozinho e cortado
Amarelo a pulsar,ah,ah,ah...

No canto do oposto,
na Rua dos Obscenos,
Um mago acena
um silêncio que arde...
Corta a noite com um gesto de mão
Quebra os espelhos,
apaga a expressão...
"Eu odeio esse bruxo intruso de corpo esguio...
Eu odeio a sua mágica,o seu amor de nada...
Eu odeio o seu jardineiro e a sua criada..."
Gritavam as flores toda pisadas, ah, ah,ah...

No canto do encanto
a juntarem-se por dois elos,
Duas flores cresceram
bem mais que o escuro.
Eis que uma noite as duas irmãs
lutaram com o mago,
Tomaram o seu clã...

E cortaram suas asas,
queimaram seus dons...
Inventaram outra noite...deram-lhe um tom
Aranhas belas teceram fios de neon,
Os homens do espaço
leram um novo conto e então
mereceram outro sol
Prá cortar seu coração,seu coração...

Muitos querem saber até que ponto
um conto é somente um conto
Como aranhas e flores pisadas
Homens que ganham manhas terçadas

(Ando vendo bruxas obscenas num feixe real de repetidas cenas...)

Composição: Paulo Rossglow/Gilmar Moura

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