O meu pai já ta veinho, Não pode mais trabaiá, Brincando com seu netinho, Passa o tempo a recorda, Quando pega na viola, Pra tristeza disfarça, Canta moda do passado e depois pega a chora.
Ele conta sua vida, De quando era sorteiro, Das proezas que fazia, No tempo de boiadeiro, Sempre foi arespeitado, Por esse Brasil inteiro, E cumpriu sempre com a lei e o dever de um brasileiro.
Quando encontrar um veinho, Arespeite a sua idade, É uma sombra do passado, É um espeio da saudade, Arespeite como seu pai, Com carinho e amizade, Ele só dá bom conseio para o bem da mocidade.
Todo veio já foi moço, Todo moço já foi criança, A veice é o fim da vida, Onde morre a esperança Mas quem sempre fez o bem, A Glória no céu arcança, Seu nome fica na história, e o passado por lembrança.
Compositores: Joao Salvador Perez (Tonico) (ABRAMUS), Jose Perez (Tinoco) (ABRAMUS)Publicado em 2005 e lançado em 2005 (22/Ago)ECAD verificado em 03/Abr/2024