Toni Brandão
Página inicial > Rap > T > Toni Brandão > Cegos Pelo Ego

Cegos Pelo Ego

Toni Brandão


Subir não é tão difícil quando se pisa nos outros
Cair fica mais fácil quando ce fala dos outros, céloko
A festa é de arromba com as porta que arromba
cabeças com um rombo sem parafuso no furo deu falha
Na falta de varinha de condão pros sonhos
Componho os traços em laços de sangue
que estanco e reponho

As marcas do mercado macro e miserável
Abala a fala de humor instável

Eu tava errante com as variável
Varei a madruga na fé inabalável

Desmascarando máscaras
Sem lei de pitágoras e matemáticas falhas
Desdenho da cena e o que tenho
É força pra batalha diária

Tão surrando trabalhador
Vendendo dvd pirata playboy
Que pira na nata paga o pino sem pena
Pobre que se perde no crack acaba
Com a cara cravada na lata
Granfino primordial num se dá mal com o sistema
O que é anormal para um mundo fora do normal?
Como de costume o vexame do paradóxo letal
Não se engane com a capa
Se o livro fechado é a abertura
de um ser rotulista e imoral
Sou antiético para metáforas e profecia
minha sina trazia com a firma
A certeza de uma vida ingrata

Tem pruce? já me salvei
tô correndo pra encontrar o que eu perdi ou desperdicei
O tempo é mais precioso que joias compradas
Com horas de trabalho sem ter vivido nada
E agora chora porque a vida foi
E cê num viu a hora passadas

A guerra já está declarada
E o dossiê foi comprado por quem mais tinha dinheiro
O bom é que eu não ganhei nada com isso
E não manchei meu serviço
Com uma planta mal elaborada

Reconstruindo o mal construído
Vivendo um tempo indevido
Se eu devo não evito e não apago o que está escrito
Reindico o veredito mal instruído
E caracterizado por pessoas
Com um ruim ouvido e não estão me ouvindo


Ce acha que eu tô cego? teu ego nem chega perto
Certo pelo certo que o inverso fica de exemplo

Vivo um suspense e pra viver
Estou suspenso
Vida é perrengue uns vendem
Choro e outros lenço
Oferecimento suicida ao qual eu
Disperso e dispenso
Normal
Contensão com uns verso
Deduzi que ela ia me seduzi
Na decida sem saída eu reduzi
Resumi minhas pegadas e assumi
Até que enfim sofrí sentindo sangue corrozí... vo uo
Vo pro vôo
Tiupar?
Tio, partí, chernobass no beat


No ninho do redemoínho sem
Flor no caminho
Só espinho a história faz o agora
E é hora de fazer sozinho
Entre castelos de areia e vida novela
Nas trevas da regra
Que diz que tudo é ter agradeço
Que não tenho visao que me cega

Escute um historiador do futuro
Te dizendo que isso não vai durar muito, eu juro
Não se perca preso a cerca que cerca a olho nú
No vazio interno viu
No sul do céu fabril o calor da febre
Enquanto o medo te persegue, nossa carne é pra urubu


Que não me escute belzebu
fui benzido nas aguas sagradas num som de sarau

Sem chá de lírio nem cogumelo
e sem colírio minha cara reproduz
que por dentro existe um martírio
Me perdi da minha espécie
pelo estresse que ela causa uma pausa de mala
sem alças num disfarça essa é pra tu

Num pulo nulo, dois passo atrasado
faço essa enquanto passado passado
Em pouco espaço de tempo
e sem noção de compasso
percebo o povo descompassado
A ilusão da imagem faz esquecer o produto
por isso ceis merece a embalagem não os seus atributos
Atribuído a propagandas e atores exibidos
Artista de verdade faz arte da realidade
e enxerga seus prórpios colapsos
aptos a deixar sua identidade
Sem por nem tirar
mas se é pra comparar tem que reparar união
nunca foi se separar
Cuidado ao se deparar

Sem por nem tirar mas se é pra comparar tem que reparar

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Toni Brandão no Vagalume.FM
ESTAÇÕES