Tião Carreiro e Pardinho

Viola Divina

Tião Carreiro e Pardinho


Viola minha viola, cavalete do pau preto
Morro com você nos braços, de joelho lhe prometo

Viola minha viola de jacarandá e canela

Na alegria ou na tristeza vivo abraçado nela

Minha viola divina, eu ganho a vida com ela



O quadro da Santa ceia, doze apóstolos tem

Minha viola não é Santa, tem doze cordas também

Doze meses tem o ano, doze horas tem o dia

Doze horas tem a noite, esta noite é de alegria

Esta viola divina, já me deu o que eu queria



Não aprendi fazer guerra na escola de cantoria

Fazer guerra é muito fácil, quero ver fazer poesia

Com esta viola divina, um pedido vou fazer

Para Deus matar a morte, pro cantador não morrer

Enquanto existir viola, cantador tem que viver



Até no ano dois mil se uma viola só existir

Garanto vai ser a minha que não paro de tinir

O cantador sem viola, na carreira nada tem

Minha viola é divina, das mãos de Deus é que vem
Quem não gosta de viola não gosta de Deus também

Composição: Lourival Dos Santos - Tião Carreiro

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