Tião Carreiro e Pardinho

Nó Cego

Tião Carreiro e Pardinho

Navalha na Carne


Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro

A barata que é sabida não travessa galinheiro

A barata que é sabida não travessa galinheiro


Veio com papo furado o malandro respeitado

Era o conto do vigário comigo deu pulo errado

Ele caiu direitinho que nem mosca no melado

Eu entreguei o nó cego na unha do delegado

Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro

A barata que é sabida não travessa galinheiro

A barata que é sabida não travessa galinheiro


Lá no trem da zona leste um dia de sexta-feira

Foi dia de pagamento da gente trabalhadeira

Malandro encostou em mim minha mão foi mais ligeira

Peguei a mão do nó cego puxando a minha carteira

Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro

A barata que é sabida não travessa galinheiro

A barata que é sabida não travessa galinheiro


Lá no largo paissandu na avenida são joão

Trombadinha bate e rouba logo sai no carreirão

Trombada bateu em mim eu passei o sapatão

Trombada caiu de bruço bateu a cara no chão

Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro

A barata que é sabida não travessa galinheiro

A barata que é sabida não travessa galinheiro


O ladrão chegou lá em casa eu moro no pé do morro

Ele quis entrar por cima tinha concreto no forro

Lá na porta da cozinha o ladrão pediu socorro

O nó cego viu o diabo nos dentes do meu cachorro

Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro

A barata que é sabida não travessa galinheiro

A barata que é sabida não travessa galinheiro
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Pedro H.

Composição: Moacyr dos Santos - Tião Carreiro - Pardinho

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