Tião Carreiro e Pardinho
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Minha Terra, Minha Infância

Tião Carreiro e Pardinho


Quisera que a vida trouxesse de volta
Meus entes queridos que a morte roubou
Meu corpo cansado voltasse à infância
Aos sonhos dourados que o vento levou

A minha casinha que um dia deixei
O tempo impiedoso já desmoronou
Aqueles caminhos tão lindos da roça
As chuvas em poças também transformou

A namoradinha do banco da escola
Pelo mundo à fora nunca mais eu vi
Talvez me esqueceu ou ainda recorda
Seu pranto transborda tão longe daqui

Quisera rever a velha paineira
Auroras em cores, minhas madrugadas
A lua prateada, a canção do poeta
As noites de junho, a vendinha da estrada

A velha porteira, o grande curral
Berrante choroso chamando a boiada
Agora distante de tudo isso
Estou submisso à saudade malvada

A namoradinha do banco da escola
Pelo mundo à fora nunca mais eu vi
Talvez me esqueceu ou ainda recorda
Seu pranto transborda tão longe daqui

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

Composição: Luiz De Castro, Tião Carreiro, Atílio Versutti

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