Thiago Motta

Outrora

Thiago Motta

Outono


Ah essa vida passa de encontros e desencontros por aí
O gosto do beijo, mil lembranças e mil anos
Acho que já te desenhei
Era eva protegida pelo braço esquerdo de deus
Enfeitando a capela sistina
Outra vez me lembro bem
Trovador aos olhares atentos da filha do rei
O poeta da corte declamando versos
Ao som de harpa e lira
E a minha poesia tem seu nome
Há quem chame isso de amor
Mas, pra mim vai mais além
É como se em cada século
O meu tempo fosse você
E me sinto assim de alma leve e espirito cabal

Não diga nada me ame na escada
Deixe a paisagem nos levar
E visto da sacada daqui dá pra imaginar
Um amor em muitas vidas
A beleza de outrora vai se revelar
Cada vez que eu a beijar
Em cada século reaver o amor

No meu paladar, no livre caminhar
Na incerteza de chegar
Nas cinzas do monte cassino
Eu rabisquei que eu te amo
Em meio horrores da guerra
Eu só penso em voltar pra casa pros seus braços
O seu vestido romano a luz da sua retina me guia
As suas palavras são tão doces quanto um beijo seu
Nosso amor é sinônimo de paz
Ah não te amarei apenas nessa vida
Mas por toda a eternidade
E me pego admirando
Pelas frestas das cortinas o seu resplendor
Em dias atuais diria que eu sigo a luz do sol
Eu sei que a poesia sempre ira cantar seu nome
E ao reaver seus olhos nos meus feito déjà vu
Além do amor é a força que nos une

Composição: Thiago Motta Music / Thiago Motta

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