As lágrimas que não choramos são mais aflitas do que as que desaguando nos olhos molham o rosto viciado córtex cerebral instantes de contentamento o muito para que se vivencie o pouco o mal do século é a solidão cavalgando sob a depressão "E se eu for só por mim... O que serei eu? E se eu não for por mim... Quem o será? E se não agora... Quando? " E enquanto isso o pai pula com o filho do último andar ela se corta trancada no quarto mais claro que ela mesmo com suas luzes apagadas Um ser invisível andado por ruas quase mortas pegando migalhas deixadas na calçada implorando por atenção, afeição qualquer coisa serve e não que lhe interesse ele fez a sua última prece e nenhum anjo apareceu o diabo é não viver se escondendo a vista o mal do século na rua, em casa e apartamento não há mais lugar seguro e eu juro que só precisava de um pouco mais de compaixão Falando de amor eu tenho que abdicar do eu falando de amor preciso me importar com os outros Amais vos como eu vos amei amai o próximo como a ti mesmo E se as pessoas se importassem mais? O que falta em nós ou o que não sabemos cercado de amigos ou em volta da mesa solidão assistida