Thiago Motta
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O Mal do Século Xxi

Thiago Motta

O eterno de outrem


As lágrimas que não choramos
são mais aflitas
do que as que desaguando nos olhos molham o rosto
viciado córtex cerebral
instantes de contentamento
o muito para que se vivencie o pouco
o mal do século é a solidão
cavalgando sob a depressão
"E se eu for só por mim... O que serei eu?
E se eu não for por mim... Quem o será?
E se não agora... Quando? "
E enquanto isso o pai pula
com o filho do último andar
ela se corta trancada no quarto
mais claro que ela
mesmo com suas luzes apagadas
Um ser invisível andado por ruas quase mortas
pegando migalhas deixadas na calçada
implorando por atenção, afeição
qualquer coisa serve
e não que lhe interesse
ele fez a sua última prece
e nenhum anjo apareceu o diabo é não viver
se escondendo a vista o mal do século
na rua, em casa e apartamento
não há mais lugar seguro
e eu juro que só precisava
de um pouco mais de compaixão
Falando de amor eu tenho que abdicar do eu
falando de amor preciso me importar com os outros
Amais vos como eu vos amei
amai o próximo como a ti mesmo
E se as pessoas se importassem mais?
O que falta em nós ou o que não sabemos
cercado de amigos ou em volta da mesa
solidão assistida

Composição: Thiago Motta Music / Thiago Motta

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