Teixeirinha
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Milonga do Calavera

Teixeirinha


No meu coração crioulo eu tenho origem charrua
Sou liberto como a lua que a grande noite embriaga
Brinco no fio de uma adaga quando o amor Ă© promessa
Pois sempre o perigo impeça
depois que o candeeiro apaga

Gosto de uma milonga debaixo de uma ramada
Tendo a viola requintada num bordadeio chorado
Enquanto a china ao meu lado me olha com picardia
Caramba que judiaria se nĂŁo houvesse o pecado

Numa carreira de amor Ă© lindo largar de atrĂĄs
Ainda se grita no mais sĂł pra assustar o parceiro
Todo Ă­ndio tarimbeiro sabe que china com manha
É carreira que se ganha, mas tem que judiar primeiro

Pro amor sou calavera, pois a vida Ă© uma roleta
E a malĂ­ssima carpeta dĂĄ um gosto lindo no jogo
Pra mulher com olhar de fogo sempre faço jogo aberto
Porém quando não då certo começo tudo de novo

Por isso que sempre digo pra invernada do infinito
Quero chegar despacito milongueando sem rancor
Dando a china minha flor chorando na cruz de estrada
Minha Ășltima clavada na cancha de osso do amor

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