Pois um gaúcho quando senta numa mesa
Conta proeza e toma bebida no frasco
E a gauchada fica tudo arrodeando
E vão passando a prateada no churrasco
E a gauchada fica tudo arrodeando
E vão passando a prateada no churrasco

(“Eta churrasquinho gostoso! ”)

Pois o Rio Grande é rico, graças à Deus
E os filhos teus não precisa de panela
Pois o gaúcho faz um fogo de graveto
Põe a carne no espeto e senta o dente na costela
Pois o gaúcho faz um fogo de graveto
Põe a carne no espeto e senta o dente na costela

(“É verdade, churrasco gostoso tem que ser nos pampas! ”)

Daqui a pouco o assador grita de lá
Chega pra cá, olha o churrasco vai pra mesa
E o gaúcho vai puxando a prateada
Tudo embaixo de risada e corta a carne com destreza
E o gaúcho vai puxando a prateada
Tudo embaixo de risada e corta a carne com destreza

(“Puxa mais pra cá o espeto, compadre
Que eu também vou dar um talho a mais”)

E o gaiteiro vai puxando uma toada
Lá nas cainhada onde a boiada se expande
E o gaúcho saboreando o chimarrão
Dando viva a tradição do nosso imenso Rio Grande
E o gaúcho saboreando o chimarrão
Dando viva a tradição do nosso imenso Rio Grande

(“É verdade, terra de gaúcho forte e terra de china bonita! ”)

E a gauchinha no seu vestido sem luxo
Proseando com o gaúcho, falando de tradição
E o gaúcho pisca os olhos pro gaiteiro
Dá uma volta no terreiro e segue o baile no galpão
E o gaúcho pisca os olhos pro gaiteiro
Dá uma volta no terreiro e segue o baile no galpão

(“Pode tirar a dama porque eu também vou tirar
Vamos empesar porque vai terminar o baile
Já vai terminar o baile pessoal! ”)

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)