(introdução) [suri] São tantos erros e acertos pra me sentir tão parado Seus conselhos e problemas, não me deixam preocupado Vivo o alivio e o pesadelo, em momentos baseados Se tornar medo do medo, ou ser um oitavo pecado
Eu... me sinto diferente E pra falar a verdade, a saudade que tá lá atrás Hoje tá em frente Oh... se meu egoísmo hoje fala São mil letras, mil raps, mil becks Mil planos vivendo sem trapaças
Pé no chão, espírito forte, fé no taco igual um sensei O que te fez mal é descartável O que é bom pra mim só eu sei Tempo é veneno também é cura, fica difícil entender Me sinto cedo, sendo tarde, ainda enxergo sem poder ver
Não são só rimas, são mil vidas minha vida pra ser sincero Aqui também é o paraíso, vizinho de um inferno Vivo na sede de viver, então não me negue uma dose Eles planejam nosso mal, mas antes dando boa sorte
Refrão (coringa suri)
Me sinto parado, mas em movimento pra onde o vento diz É impossível viver o passado Sou futuro do presente que eu mesmo fiz Mas se for cantar, não esqueça o espiritual Liberte o poeta marginal, viver não é só existencial Somos o hoje e o amanhã quem te promete o final?
[coringa]
Eu nadei sem saber onde o mar ia me levar Escalei sem saber qual era a vista que eu ia enxergar Me perdi na escuridão... mundo de contradição! Se eu te dê uma mentira, tu me dá teu coração? Toma dinheiro e me da tua alma, inimigo batendo palma Não confie pois só o amor pela pergunta salva! Tô preso em meio ao mundo onde todo mundo quer ter Minha consciência enxerga além do que meu olho vê Paciência pra vitória, cada vida, uma trajetória São mil vidas pra lembrar... todas elas na divina glória! Viajante do espaço, ganhar tempo é o que eu faço Cada letra uma eternidade, sentimento na dor eu caço! E eu sai pra conhecer o mundo! Mas quanto mais eu cavo Eu vejo que esse buraco é profundo Senhor, em cada letra eu vou deixar Uma visão do passado Que no futuro vou implorar pra lembrar!