Sulino e Marrueiro

Cruz da Pousada

Sulino e Marrueiro


Quando eu vejo uma cruz na estrada
Sinto na alma triste solidão
Porque me lembro da cruz da pousada
Que bem distante deixei no sertão

Aquela cruz que ali está fincada
Apodrecendo como o pó do chão
Tem uma história que ficou gravada
Eternamente em meu coração

Em poucas linhas eu vou lhes contar
A triste história que esta cruz encerra
Há muito tempo um vaqueiro moço
Da peonada o mais querido era

Numa pousada que ali fizero
Lá na aguada bem no pé da serra
Uma serpente destruiu pra sempre
Aquela vida cheia de quimera

Chorando a morte do menino moço
Naquela cruz gravei um letreiro
Aqui repousa um herói do campo
Que foi outrora um bão companheiro

Dali parti pensando comigo
Eu vou deixar de ser boiadeiro
Mas quem nasceu e se criou na lida
É do destino eterno prisioneiro

Composição: Sulino

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