Aprendi a acreditar em certas coisas Que não me fizeram melhor Se eu pudesse antes de tudo te dizer Que tudo era mentira, a culpa seria minha Por nem mesmo tentar mudar Nossos caminhos
Se ao menos eu soubesse Tudo era tão falso e sem valor Não deixaria que meu olhos te perdessem Por estradas tão distantes
Cada passo seria mais lento Cada olhar, mais atento Pra que nenhum coração Batesse mais forte E nem um segundo sequer Alguém deixasse de duvidar De qualquer certeza
Pra que nenhum sorriso Fizesse alguém sorrir (Pra que nenhum sorriso Fizesse alguém sorrir) Pra que nenhum abismo Fizesse alguém cair E ser eterno frio Dentro de cada coração Pois quem vive de ilusão são os poetas Presos á beleza Em cada pôr do Sol E não se vê que tudo é tão racional E nada é mais que pó
Não acho que se deva sonhar Pra sorrir um segundo e depois acordar Se perder no escuro e jamais encontrar Uma luz que ilumine Por distante que seja Algo mais que a simples tristeza Escondida no fundo de qualquer coração Que assuma, ou não Chorar por qualquer razão E sofrer por qualquer sentimento Nada mais que um simples tropeço no frio de existir Viver sem jamais sentir