Meu nome é Gabriel, venho de longe e vim até aqui pra te mostrar o que eu sei fazer, o que eu sei tocar, dizer “sou diferente” e não sei se vai gostar.
Eu sei que há algo que perturba minha mente, que não é a dor de dente que me deixa inconsciente, quando... você não me compreende. Ah, esquece, porque isso não se entende.
Pra falar a verdade, nem eu mesmo me entendo, porque às vezes tenho medo de falar que não tenho medo de falar, diante das pessoas alheias a minha frente. E, em pensar que essas pessoas têm medo de falar, eu me sinto um pouco diferente.
REFRÃO
Vem, vamos atrás do meu coração e seguir nessa direção. Pois se eu não tiver uma palheta no dedo e uma guitarra na mão, onde mais vou me achar então?
PARTE II
Uma palheta no dedo, uma guitarra na mão, a letra na cabeça e o som no coração. E é assim que eu vivo, enquanto existir chão. Se eu não viver assim, como vou viver então?
Não é você que me guia, nem a música, não. Não é a noite ou o dia, nem a imaginação. Não é o meu cérebro, nem é o pensamento. Não é o coração e sim o sentimento.
REFRÃO
Vem, vamos atrás, do meu coração e seguir nessa direção. Pois se eu não tiver uma palheta no dedo e uma guitarra na mão, onde mais vou me achar então?