Síntese
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Terremoto

Síntese


Outro terremoto, aqui, me tira o eixo. Aceno à morte
Volto e trombo a mesma fita. Rogando outro desfecho
Supressão baixa a pressão.
Desmaio, em campo fechado vulnerável
Instável. Cárcere em rebelião. [Desequilíbrio]

Mas errou se não é pelo amor que reage
Faísca entre os que acusam, mas a luz desperta a doença -
Maldade
As crenças invadem o pensamento, e a carne barra o refletir
Mesmo quando o racional esbarra no impalpável

Ações externas, reagir interno
Faz confusa minha existência por entre os anjos no inferno.
[Inconscientes]
Os oferecem um endereço, que é aceito
Com posição, conforto, martelo e alguns segredos

Repulsa e insatisfação, gera aversão indiferente
Só exercida, não sentida... É o que me faz presente
De toda fé que visito no joelho e na caneta
[Vem que] a tal felicidade é mito com tudo isso na cabeça

E já cansei de procurar dentro de copo
Abstrair pra distrair, tentar esquecer é se omitir desses
"problemas"
Como quiser tratar
Mesmo dilema, conflito se repete, ecossistema diferente

Rebordose: Se a vida é espiritual
E a interação é tratamento, a intervenção não é trivial
Enquanto mantenho oxigenado meus demônios particulares
Agravando os danos dos tratar errôneos

Dor da pureza, inerente à transgressão
Acusação... E sucesso do "Do Contra" novamente
Desfaz a aparente certeza em alguns instantes
Abalo... Nos durantes dessa supressão maçante

Pá na tese, luz exala. Enfermo, só me cala universo a fora
Sensível e distante é vala
No auge da incompreensão, como vários que eu vi passar
Se foram antes de plantar seus grãos

E sucesso mais uma vez
No meu jardim de aço segue a saga
Eu e eu
Buscando o ponto de equilíbrio tonto

Matrero, 2013

Composição: Neto

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