Como sua existência interage com tudo que existe Não exite em existir, a vida com o peito enriste Amor no coração faz da face serena, irmão E as mãos se soltam quando a busca não é a mesma Que, em fé consiste pessoal, universal Quanto lutas pela ordem natural? O que buscas? Senso coletivo de um corpo social Teor sapiencial e subversão ao que ofusca a luz Buracos aos chão, sem controle Resta a busca do equilíbrio Algum devaneio sobre o que nos corta, irmão Subo aos andares menos densos da prisão Olho pra baixo, no meu corpo não me encaixo Abstração, segue o fluxo que trança realidade no trino As ilusão que compõe personalidade Nada a ver com a consciência Pureza atrofia, onde o saber Filosofia É loucura essa sapiência Essa certeza que me invade, sinto Não consinto com o que reduz E só aperta a ferida pra enojar o pus Me pus, prostrado e despido Te ofereço o sentido do que sempre se é sentido E pensando, e nunca entendido Mano, quem ama não suspeita o mal da semelhança Reconheçam, se explorem, se roguem Amem irmão!