Sílvio Caldas

Serrana

Sílvio Caldas

O Seresteiro do Brasil


Quando a serrana
Pela estrada, vem contente
A pisar, a terra quente
Pelo sol, do meu sertão
Há um perfume, diferente
Pelas matas
Riem loucas, as cascatas
Há mais luz, na amplidão
Esta cabocla, que é morena, bem trigueira
A mais linda brasileira
Norte Sul, do meu Brasil
Dentro da noite dos seus olhos de brinquedo
Tem poesia, tem segredo
Como o céu azul de anil

Quando à tardinha
A hora da Ave Maria
Ela vem, quanta alegria!
Sempre a rir, sempre a cantar
Sob o vestido, entre as rendas mais bonitas
Duas rolinhas aflitas
Parecem querer voar
Eu já fiz tudo
Para ter seu coração
Tudo embalde, tudo em vão
Não mereço o seu amor
Ela me disse que pertence à natureza
Achei graça, na franqueza
Disfarçando a minha dor

Composição: Alberto Costa / José Judice

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