Sílvio Caldas

Professora

Sílvio Caldas

Madrugada


Eu a vejo todo dia
Quando o sol mal principia
A cidade a iluminar

Eu venho da boemia
E ela vai, quanta ironia
Para a escola trabalhar

Louco de amor no seu rastro
Vagalume atrás de um astro
Atrás dela eu tomo o trem

E no trem das professoras
Entre outras tão sedutoras
Eu não vejo mais ninguém

Êta, operaria divina
Que lá no subúrbio ensina
As criancinhas a ler

Naturalmente condena
Na sua vida serena
O meu modo de viver

Condena por que não sabe
Que toda culpa lhe cabe
De eu viver ao deus dará

Menino querendo ser
Para com ela aprender
Novamente o beabá

E no trem das professoras
Entre outras tão sedutoras
Eu não vejo ninguém

Composição: Sylvio Caldas

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