Repentinamente a dor me pealou me molestou os olhos Apressadamente o violão se amigou foi me pedindo colo Cantador de vida brejeira não canta besteira nem charla em vão Manuseia os apegos da fala Espera a volteada alçar de função Cautelosamente o mal me embretou Me desalmando o chasque Tinha umedecido as léguas do grão Lavando a dor do mate Cancioneiro de prosa caseira Não culpa as ovelhas dos males que tem Faz seus versos rodeado de amigos E educa os ouvidos no canto de alguém Aiii
Violão veiaco eu quase me mato te amando parceiro Faz de conta que nessa milonga a vida se alonga na ponta dos dedos (2x)
Prazerosamente o tempo amansou foi me sovando as botas Veio me tentiando o lenço e o chapéu e os troços que se gosta Quisera ter podido dormir a cavalo e fazer-me esquecer Silencioso com a minha silhueta rondando as fronteiras do meu bem-querer
Compositor: Mauro Sergio Montenegro Moraes (Mauro Moraes) (ABRAMUS)Publicado em 2004 (21/Jul) e lançado em 2004 (30/Jun)ECAD verificado obra #129852 e fonograma #1052460 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM