Seventy Blood

Kavernegra

Seventy Blood


Estou pĂąndego porque tergiverso
Diante de todas as incongruĂȘncias
Que se espargem ao inverso
NĂŁo uso um manual de consciĂȘncia
Os tolos esperam uma confissĂŁo
Mas não acredito no coração
O cĂŁo hidrĂłfobo tem um focinho biĂŽnico
Projetado pelo Darwin irĂŽnico
A petiz rua taciturna
No céu pérfido do Adão rubicundo
NĂŁo busco promessas
Ateísmo em deificação
Armagedom vem depressa
Dias depois de amanhĂŁ virĂŁo
Eu sou inĂ­quo
Sua ignorĂąncia me faz ser
Dizem que eu era um amigo
Mas vocĂȘ preferiu me ter
Como uma mĂŁo de ferro em sua nuca
Vivendo a mercĂȘ
Da minha doce ternura

Eu sou surdo
Quando vocĂȘ Ă© loquaz
Sua lĂ­ngua seca, anda janota
Ingloriamente voraz
Jaez inĂłcua nunca mais
TĂŁo lorpa quanto incapaz

A raiva gira dentro do litro
Escolhe eu, escolhe vocĂȘ
Eu sou o senhor a quem sirvo
Quem Ă© vocĂȘ?

A raiva gira dentro do litro
Escolhe eu, escolhe vocĂȘ
Eu sou o senhor a quem sirvo
NĂŁo conheço vocĂȘ

A raiva gira dentro do litro
Escolhe eu, escolhe vocĂȘ
Eu sou o senhor a quem sirvo
NĂŁo acredito em vocĂȘ

A raiva gira dentro do litro
Domina eu, domina vocĂȘ
Eu sou o senhor a quem sirvo
Quem Ă© vocĂȘ?

A teologia nĂŁo estĂĄ acima da bĂ­blia
Ela ensina religiosamente

A promessa mendiga carente
Ela fala politicamente

Composição: Henrique Meneses/Lucas Heberth Martins

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