Sergio Villa Nova

Ruas

Sergio Villa Nova


Roupa de algodão tudo que o ar dissolva
Silêncio de caverna ritos de alcovas
Sol de qualquer tempo inspiração e voz
Lentes de contato brilho dos faróis

Prisma Armagedom lentidão e cais
Conversão de ruas cruas infernais
Noite traz o frio pó fumaça e vento
Etnias brandos alvos pensamentos

Ânsia de viver sonhos pra sonhar
Livros do livreiro olhos pra chorar
Mentes viciadas corações gelados
Armas contundentes filhos do pecado

E a saudade vai querer deixar as impressões
Que marcam o caminho e o ser
como se fossem canções

E tudo é solidão tudo é solidão em mim
Mas se o tempo for me levar
Espero que não seja mais que um simples
Cantar de amor que a tudo pode suportar

Mas se a dor passar eu não sei
Se vou me acostumar sem ela
E se eu me acostumar com a dor
A vida pode não ser tão bela
Feito ela feito ela

Mas se o tempo for me levar
Espero que não seja mais que um simples
Cantar de amor que a tudo pode suportar

Mas se a dor passar eu não sei
Se vou me acostumar sem ela
E se eu me acostumar com a dor
A vida pode não ser tão bela
Feito ela feito ela

Composição: Sérgio Villa Nova

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