Sérgio Reis
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Goiano Valente

Sérgio Reis


Arriei meu burro preto
Que tinha o nome de Cigano
Eu saí de madrugada
Cortando estrada, fazendo plano

Eu já tinha combinado
Para ir roubar a filha de um goiano
Levei meu trinta na cinta
Do cabo branco e um palmo de cano

O goiano era um perigo
Que dava medo a toda a gente
Não enjeitava bate fundo
Era mesmo um homem valente

Não tinha medo de nada
Até parecia ser uma serpente
Eu tinha toda a certeza
Que seria mesmo um tempo quente

Eu cheguei na casa dela
De madrugada, tava garoando
Ela me beijou sorrindo
De alegria estava chorando

Joguei meu bem na garupa
Com aquela flor voltei galopando
E a gente da minha casa
Preocupado estava me esperando

O goiano quando soube
Bateu em cima me procurando
Tinha uma baita lapiana
E pela estrada vinha riscando

Logo vieram me avisar
Para ter cuidado com o tal goiano
Que vinha que nem boi bravo
Até sua sombra vinha insultando

Quando avistei o goiano
Eu fiquei firme na minha defesa
Ele parou em minha frente
E até tremia de tanta braveza

Chegou pra bem perto de mim
E foi falando com delicadeza
Eu acho melhor assim
Casando fugido é menor a despesa

Composição: Nenete, Piraci

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