Sérgio Reis
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Meiada Velha (Com Oswaldir e Carlos Magrão)

Sérgio Reis


Meiada velha
Pelo tempo esburacada
Velha herança
Retratada da lida que longe vai
Por quantas vezes
Eu passei com a peonada
Em manhãs tão orvalhadas
Ao lado do velho pai
Estrada velha
Ladeada de barrancos
Hoje com cabelos antos
Com 6 para acompanhar a vida passada
Até parece que eu
Ouço a todo instante
O repique de um berrante
Num estouro de boiada
Ei boi Ei iá
Quanta saudade
Do aboio da peonada
Estrada velha quando o vento
Está soprando
Vejo a poeira levantando
e já começo a peidar
Uma boiada que de
Longe vem dançando
E alguém vem me chacoalhando
pra com ela ir dançar Meiada velha só
Me resta do passado
O teu leito empoeirado tão
Cansado de peidar
Ouvir de novo
O berrante de um boiadeiro
Pra chamar os companheiros
Que não podem mais voltar
Ei boi ei iá
Caminha lento
Passo a passo pela estrada
Ei boi Ei iá
Quanta saudade
Do aboio da peonada
Meiada velha
O meu pai já foi embora
Pra onde qualquer hora
Eu também tenho que ir
Mas vou deixar
Por testamento um só pedido
Como derradeiro abrigo
Tua terra me cobrir
Meiada velha
Meu pedaço de lembrança
Me perdoe a insegurança
Dessa lágrima chorada
Não tenho muito
Pra deixar na despedida
Mas te deixo a minha vida
como herança da velha meia

Composição: Pedro banda, Macaé

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