Me veio agora na memória paz E outras coisas que eu não conheci Eu procurei falar pra alguém algo Que contasse de mim
Tantos queriam falar mas não sabiam dizer Ela esperava algo impressionante! Mas fui impedido pelo meu vocabulário simples De produzir um dicionário que te traduzisse Pois minha gírias não diriam oque ela merecia Minhas palavras não falavam tudo oque eu sentia
Nem que eu me ache o cara certo pra dizer Eu tenho a sede de surpreender E acabo tropeçando nesse pensamento de criança Pelo meu jeito espontâneo confundido com arrogância
Não vim pra ser turista Nas ruas de amarguras dessa solidão E se eu joguei tudo pro ar Foi pra testar se alguma coisa que lancei sabia voar Se voasse que voltasse pro mesmo lugar
Só te peço que não vá, não vá, não vá, não vá, não vá É triste pra dizer mais alguém tinha que falar
É minha burocracia Eu não canto pra gente vazia Era pra ser depoimento E pras pessoas virou poesia E por mais que minha postura mostrasse frieza Vim te contar que aquilo tudo era uma defesa Ta demorando demais pra encontrar pra dizer Eu tenho a sede de surpreender Que o escolhido não espera ninguém escolher E nesse pique-esconde com a saudade Eu fui me esconder
Que é pra não ser turista Nas ruas de amarguras dessa solidão E se eu joguei tudo pro ar Foi pra testar se alguma coisa que lancei sabia voar Se voasse que voltasse pro mesmo lugar
Só te peço que não vá, não vá, não vá, não vá, não vá É triste pra dizer mais alguém tinha que falar
Fui impedido pelo meu vocabulário simples De produzir um dicionário que te traduzisse Pois minha gírias não diria oque ela merecia Minhas palavras não falavam tudo oque eu sentia