Arte meu estandarte a melhor parte de um abraço a mensagem semeei partículas de um spray que viaja pelo espaço por vezes as palavras são mais duras do que aço Meu rap é memória e é desse jeito que eu faço enterraram nossa história e chamaram de bagaço muito ego e não notaram que somos sementes conscientes no pedaço
Sabotam a escola pobre sem Filosofia é covardia trazem o bolo e não deixam uma fatia O Estado que fabrica um pouco mais de fantasia tristeza retratada em fotografia
Invertido, mundo líquido Oceano, poluído o planeta num instante é convertido num inferno como Dante que critica intocável é o Clero! Mentira é artifício penso mas não existo meus versos são resquícios do silêncio que venero
Rebola com a dança da moda que te isola vivo e aprendo com meus erros como Laranjinha e Acerola minha poesia será sincera como a de Cartola rebeldia transvestida num brinco de argola agora chora os poderosos que voam presos na gaiola
Sou o espírito que transita da perifa ao erudito conexão, fica a lição na mudança que acredito a partir da educação reflexão é combustível
Vivemos a ilusão do campeão competição alimenta a depressão status que virou obsessão violência sem motivo 7 mares sou pirata que navega sob lixo-corrosivo
Me guia o canto da sereia pequena a abelha mas forte com a colmeia Te amo Dulcinéia Gira o globo anti-horário Corre o lobo solitário muito triste sem sua alcateia
Petróleo vira vício snake ou States? sem muito sacrifício dá bote na traqueia o truque é o artifício fazem o mundo de plateia meu nome é ninguém em minha odisseia
Faz graça o humorista depressivo cachaça pra sedar o pobre enfurecido põe fogo na favela espaço favorece edifício que aparece condomínio novo é construído!
Afeto diluído Valor é Invertido Ouro Prata oxido Planeta é destruído se expressa o poeta da promessa Uma dose de respeito à la carte sem manto fiz minha parte portanto rumo a Marte Enquanto eu fiz da arte De recanto a habitat Orbito nos versos que eu vivo