Eu me levanto e falo um fato enquanto eu canto A indústria não tem tato só tem rato e um outro tanto Um grito de mulher no parto em pranto Pois seu filho tem microcefalia graças a monsanto
Multinacionais estão matando mais que nero E eu quero através do verso mostrar meu ponto sincero Que a nota que o governo merece é menor que zero Que o diga as empreiteiras farmácias e o Clero
O Zika não é o mal mas o flúor que sai da bica E é a química maldita dessa firma muito rica Que indica senadores nessa nossa pátria nanica Que planta com veneno e o pobre como que fica?
Fertilizante cria criança cadeirante É a miséria da moléstia que ta bancando diamante Mas eles comem orgânico e nada com conservante Separam rico e pobre sem um dedo que levante
Veneno na prateleira câncer na geladeira Um genocídio planejado é ganância verdadeira De quem observa sentado numa cadeira Com a consciência esquecida na cabeceira
Boicote os transgênicos Foda-se acadêmicos Que permitem a venda desses males endêmicos
Tudo pela mais valia mas ninguém avalia Pagam uma pesquisa pra esconder sua regaria
Porra
Estão matando nossa nação Envenenando o nosso pão de cada dia Tem flúor na água agrotóxico, transgênico Filhos da puta Estão nos mantendo com ração