Sapientia
Página inicial > S > Sapientia > Jogo do Bixo

Jogo do Bixo

Sapientia


(Mãoti)
Armaram casinha pra tu meu brother
Passearam na sua mente de sul a norte
Tu fala - mas como è que pode
Achava que tava de olho mas tava de bode
E os cana disseram encoste, ha
Deve tá de neurose
Como que tu fica na minha sola assim
Sapientia e pagamin o bonde mais bolado porra
De madruga rola um free, de gastação
os moleque no boombap é all-win
Então cê pula nos cria, nos só tá de rilia
não tem nada pra você aqui
Oh não
Não é só pra você
não, nao
Me resta entender então
Que prego sua cara eu já vi, de playboy aqui
que paga de jão

(Pagamin)
Valores da sociedade te prendem uma placa
se liga, não marca
Me julgam por não andar com uma roupa de marca
E as barca descendo pro beco apagada
Matraca pra fora destaca, soei como um sino na torre
Tentando alertar pros parceiros
o crime e dar murro em ponta faca
Destrava, pra alimentar a luta uma nova conduta
discípulos de homens
que consomem artigos oferecidos por prostitutas
Rabisco neste traço embaçado o esboço vai ficar
Mude suas atitudes, tenha virtude
seja um homem que se pode confiar
Deus me perdoa quantas coisas erradas eu já fiz
Erguendo o castelo feliz, no mundo da tristeza
encontrei a certeza
Equivale a medalha do poeta que diz
Balanço da vida um baile
cantando com os mano o fresstyle
Em busca do strike, tampa a visão dos moleque
se mexe, se interte
No rap lemos sua alma em braile
conheço esse mundo de perto
Alerta vermelho eu fiquei mais esperto
na guerra de ego não nego
Inteligente e aquele que fala que vê e se finge de cego
Enquanto o nobre, deseja o banquete que pode
Trazem orgulho dentro de um pote
seres humanos escravos do álcool
E o vicio macabro da pedra da morte

(Dielle)
Eis o mistério da fé, além dos limites da religião
Pioneira se o papo e preconceito
e censura da livre expressão
Judeus mortos na segunda guerra
silêncio frente a escravidão
São pequenas igrejas, grandes negócios
e o marketing e falar de Deus em vão
Entre o vaticano e nasa, na linha do equador
na faixa de gaza
Mirando a suíte do plaza, a preza
tu pisa devagar dentro da minha casa
Embrasa tu entra na brisa
Do verde, das dádivas, duvidas, dividas
Sem treta, ouvindo os truta, vai grita
A ponte entre a foz e a fonte
80km além do horizonte
Sentido da vida e bobagem eu vou trampar
pra amanhã tá melhor que ontem
Quem não e visto não tá lombrado, pra ser lembrado
Vou de quebrada
Fica sussa não paga de loco
senão leva soco na fuça e na fronte

(Kreko)
Em ré estão células, pangéia e sua odisséia de idéias
incrédulas, comédia aqui faz média
pra se banhar em cédulas
sua prisão perpétua merda é a mente supérflua
meta lá numa reta de espinhos contra o tempo
tento e não levo pétalas
Será a ansiedade a chave pra felicidade?
Se achasse um cofre de cobre, três maçãs de ouro
em um prato de prata já tá suave
verme da um time tô descalço e rápido leve e alto
pôs fim armado porque se tudo escrito for verdade
eu tô completo de pecado
Quanto mais piso, mais peso
mais pisada sou pesado porque devo estar
mas o corre nunca se baseou em passos
e sim flutuar meu caro rapá sapientia visou o chão
como é ganância vira terra e inveja a pá
enterra manos sem rumo mo remo da fé pesadelo
é sermos poeira de lá
Cada momento que dorme reis sobem sem vez
jovens sofrem nas rédeas da lei
hoje privam pra não se arrepender tarde
arrependem do que não fez
Excluí vaidade expondo saudade
em metáforas desse paraíso me escondo
da cidade de secas imagens e frias palavras

Composição: Sapientia e pagamin

Letra enviada por Gustavo Campos

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Sapientia no Vagalume.FM
ESTAÇÕES