Sangue de Barro

FORA!

Sangue de Barro


No mormaço do fim da tarde, outro inverno se despede
Ventania quente que arde e o sossego se perde
E ainda tem quem, pela cor da pele, conviva com a aberração
De ser vigiado no supermercado e na fila do pão

Na manhã de um dia qualquer o amor recebe a sentença
Sendo fiscalizado e sempre julgado ao critério da crença
Que usa a fé como espada e desculpa pra machucar
quem lhe convém
Deus me livre e me guarde também da maldade
que se diz de bem

Deus me livre do seu ódio em nome de Deus

Fora daqui com o cinismo
Fora daqui a sua dissimulação
Fora!

Fora daqui com o sadismo
Fora daqui a sua manipulação
Fora!

Não espere a chegada de um momento raro trazer redenção
Pra que enfim sejam percebidos detalhes perdidos em vão
Todo agora é hora de sair do transe e seguir adiante
Pois a vida aqui fora acontece na tora a todo instante

Composição: Ivan Márcio

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